sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Flibusteiros, Fariseus e Outros Figurões

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FOI DISTO QUE NOS LIVRAMOS. UMA LISTA PARA A POSTERIDADE DESTAQUE

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    Foi disto que nos livramos. Uma lista para a posteridade
    Foto: Aventar
    Ainda o novo governo não tinha sido empossado e já alguns representantes da ala ressabiada à direita nas redes sociais disparavam contra os escolhidos por António Costa, essencialmente por existirem, e iniciavam um processo de difamação dos mesmos, ao bom velho estilo Maria Luz.
    Apeados do poder e privados do monopólio do tacho, elites, colaboracionistas e respectivo rebanho da ressabia estão e fúria e o espectáculo está a ser bonito de ser ver. É sempre interessante ver o que está por trás da máscara dos falsos democratas.
    Os melhores argumentos até ao momento são que um é filho do Mário Soares, outro é advogado do Sócrates, uma não sabe escrever e um outro foi mesmo ministro do infame nº44.
    Inspirado por esta onda de indignação, elaborei uma lista alternativa à lista das virgens ofendidas da direita. Ofendidas e sempre dispostas a proteger os seus traficantes de influências, gestores danosos, boys e quejandos. Ora vamos lá:


    Pedro Passos Coelho (primeiro-ministro cessante): figura central no caso Tecnoforma, sob do Organismo Europeu de Luta Antifraude. Fuga ao fisco. Violação do estatuto de deputado em regime de exclusividade;
    investigação

    Paulo Portas (vice-primeiro-ministro cessante): Caso Moderna.Dossier Submarinos. No dia da sua demissão irrevogável, a bolsa portuguesa registou perdas de 2,3 mil milhões de euros e os juros da dívida subiram para a casa dos 8%. Recuou após ser promovido;

    Rui Machete (ministro dos Negócios Estrangeiro cessante): ex-presidente do conselho superior da SLN, dona do BPN, facto queomitiu do seu CV quando chegou ao governo. Envergonhou o país quando pediu desculpa ao regime ditatorial angolano por uma investigação legal em curso;

    Maria Luís Albuquerque (ministra das Finanças cessante): responsável pela execução e aprovação de vários swaps altamente danosos para o erário públicodirectora financeira da Refer e dirigente do IGCP, contribuindo para a ruína financeira destas empresas públicas;
    enquanto


    João Calvão da Silva (quase ministro da Administração Interna):autor do parecer que procurou provar à justiça portuguesa que uma “prenda” de 14 milhões de euros, oferecida por um empresário a Ricardo Salgado, é algo normal;

    Carlos Costa Neves (quase ministro dos Assuntos Parlamentares): um dos Caso Portucale;
    ministros que, a poucos dias das Legislativas de 2015, colocou a sua assinatura no despacho para o abate ilegal de sobreiros, central no


    Pedro Mota Soares (ministro da Solidariedade, Trabalho e Segurança ministério recordista na distribuição de tachos?
    Social): se João Soares, ex-vereador da Cultura da CM de Lisboa, não tem habilitações para ministro da Cultura, que dizer deste centrista que foi parar à pasta da Solidariedade, Trabalho e Segurança Social com experiência zero, para tutelar o
    Mas este foi apenas o governo mais curto da história e antes desse tivemos 4 anos de PSD e CDS-PP. Olhemos para os ilustres ausentes da primeira lista:

    Miguel Macedo (ex-ministro da Administração Interna): acusado recentemente pelo Ministério Público da prática de 3 crimes de prevaricação e 1 de tráfico de influências. Implicado no caso Vistos Gold;

    Paula Teixeira da Cruz (ex-ministra da Justiça): durante o seu mandato, a justiça atravessou momentos críticos com destaque para o crash na plataforma Citius. Tentou passar as responsabilidades para terceiros, sem sucesso. Usou recursos do estado em favor da campanha eleitoral da coligação e mentiu deliberadamente aos portugueses;

    Miguel Relvas (ex-ministro dos Assuntos Parlamentares):Tecnoforma/Programa Foral. Caso Lusófona (o célebre turbo curso de Miguel Relvas que tantos e bons memes deu ao país).Falsificação de morada com vista à obtenção de incrementos salariais no Parlamento.



    Nuno Crato (ex-ministro da Educação): deixou o ensino de rastos, permitiu que sobre ele incidissem grande parte dos cortes no sector público, foi responsável pelo caos na abertura dos anos lectivos e cultivou a discórdia entre os diferentes agentes do sector.



    Fiquei pelos ministros, de outra forma estaria horas nisto. Quero, contudo, deixar algumas menções honrosas para Marco António Costa e “seus homens de mão”  - Agostinho Branquinho Virgílio Macedo,







    - Franquelim Alves, outro que tal como Rui Machete viu apagada do seu CV a passagem pelo BPN;


     - Carlos Moedas, o tal que o conselho de administração do BES queria pôr a funcionar;



    - Paulo Núncio, actor central no embuste da devolução da sobretaxa e alegadamente implicado no caso dos Vistos Gold;
    - João Almeida, o tal que revelou aos portugueses aquilo que todos sabíamos, que mentir aos eleitores é prática comum para políticos do seu calibre, 
    -Sérgio Monteiro, o rei das privatizações em saldos que mal saiu do governo foi contratado a peso de ouro pelo Banco de Portugal (ganha o dobro do salário de Carlos Costa) para tratar da venda do Novo Banco e mais uns quantos boys e amigos do regime democraticamente afastado da governação do país.

    Para finalizar, a pergunta que na minha opinião se impõe: que moral têm estas pessoas para falar de qualquer governante que seja, depois de mais de 4 anos em silêncio perante tudo isto?
    Já era tempo de nos livrarmos disto. Quanto aos que agora iniciam funções, cá estaremos para dizer de nossa justiça quando a hora chegar. Ao contrário de outros blogues, cuja acção se pauta pelo colaboracionismo com determinadas forças políticas, o Aventar não serve clientelas.

    Fonte: Aventar

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