segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O Repúblico

Viv'ó Repúblico

Digam(me) o que quiserem, justifiquem(no e se) como quiserem, mas "isto" - abaixo - ainda é o que representa o que hoje se  celebra e completa 105 anos. 


À vista desta (de resto, muito idêntica às demais) representação da "República",  não sei que semiologia é esta, mas talvez saiba que "simiologia" é esta.

Nesta altura, as 'esposas' e as filhas destes republicanos onde estavam, estariam elas ainda - e também - no 'Gineceu'?...

É curioso como uma cultura milenarmente misógina recorra tão repetidamente a figuras femininas estáticas (as representações "Marianas") e quase despidas (a 'Justiça', a República', etc.) mas com este elemento comum: não é - nem pode ser - a mulher deles!

E por isso mesmo, ao cabo de 105 anos destas 'celebrações', em favor da igualdade de género e também de 'oportunidades', exorto todas as mulheres a elegerem um 'striper' como o seu 'Repúblico' e poderem ser, em idêntica 'unidade semiológica', REPUBLICANAS.

O cínico

Pela Restituição do Roubo Antropológico da "Caixa de Previdência" dos Trabalhadores do Sector Privado

Pela Restituição do Roubo Antropológico da "Caixa de Previdência" i.e., do sistema/regime de Previdência dos Trabalhadores do Sector Privado

Meter num só e o mesmo saco a Caixa de Previdência do sector privado,. e o vasto – e necessário – escopo de prestações sociais da Segurança Social, além de constituir um roubo antropológico que deve ser reposto, é o segundo passo dessa sujeição à submissão do terceiro estado (): 

Onze, ou doze, ou treze grupos minoritários de trabalhadores, mantêm os seus - e outros tantos - subsistemas de previdência. E depois, a classe maior e mais vasta de trabalhadores, os do sector privado, dependentes (TCO) ou Independentes (TI), estão agrupados na grossa coluna de beneficiários das prestações sociais do estado, para os confundir, massificar e para lhes retirar legitimidade e poder reivindicativo.

Queremos (man)ter o nosso Sistema  de Previdência, primeiro, de acordo com raiz/origem e tradição da Previdência – as Associações de Socorros Mútuos do Sec. XIX - e em paridade com os cerca de 12 subsistemas de Previdência

A Segurança Social – absolutamente necessária - é outra coisa e não tem porque continuar a confundir-se com a Previdência dos Trabalhadores do sector privado e a perpetuar o referido roubo antropológico perpetrado e prosseguido em democracia, atrevimento que nem o referido salazar ousou.

A Caixa de Previdência dos Trabalhadores deve ter a sua especialização contributiva e económico-financeira e 0o seu orçamento, e estão no seu escopo A Assistência na Doença (os ITT), as reformas ou aposentações e o subsídio de Desemprego.

Tudo o mais, todas as demais prestações pecuniárias do Estado (prestações sociais) são de outra natureza e devem ser suportadas, sim, por esse organismo, a A Segurança Social. E essas prestações devem ser suportadas pelos impostos, mesmo que tal implique uma revisão ou reforma das cargas e padrões fiscais e contributivos.

O que se não pode tolerar é que um trabalhador em situação involuntária de desemprego - e que requer o Subsídio de Desemprego - um trabalhador que está com baixa médica e requer o subsídio de doença ou um trabalhador que procura obter a reforma por idade/carreira contributiva ou invalidez, estejam na mesma fila de espera dos abonos de família, dos complementos de reforma, do subsídio social de desemprego, do rendimento social de inserção e que - e ainda por cima - todos estes estejam atrás dos verdadeiros beneficiários das contribuições, o Sector Social - privado - e especialmente, IPSS laicas e - mormente - católicas, Fundações de tesos e e outros históricos e permanentes comedores de dinheiro.

À Previdência o que é da Previdência e,  sem perder de vista ou deixar de atender à coesão social, Igualdade e Dignidade. ao apoio (Seguranças) Social o que é da Segurança Social.

Já por razões de natureza e especialização, já por razões de maior rigor financeiro, maior transparência e menos - muito menos - e menor corrupção, a montante, no interior e a jusante:

- as cunhas, vários membros da mesma família e segunda e terceira geração familiar empregados num mesmo organismo, num mesmo edifício e até num mesmo núcleo ou departamento - nem nas sociedades de mercê absolutistas depostas com a constituição de 1822 - quando se propala e procura fazer acreditar que só se entra por concurso público liso e transparente, segunda e terceira geração no mesmo organicismo, no mesmo edifício e até no mesmo núcleo ou departamento,

- Os desvios - desfalques - praticados internamente por funcionários independentemente do status hierárquico e relativamente aso quais fica a severa impressão de que houve ou há cumplicidade, nem que seja por desvelo ou consequência,

- Os desvios e fraudes recorrentes levados a cabo pelos e nos Grandes Beneficiários das Contribuições do Trabalho, as grandes contas do sector social, as tais IPPS, Misericórdias, Fundações e quejandos,

- etc.

Qualquer aprendiz de contabilidade sabe o que são especialização económicofinanceira e fiscal, centros de custos e de proveitos, custos e ou proveitos por natureza e funções, sabe fazer um mapa demonstrativo de origem e aplicação de fundos e se o aprendiz o sabe, o Contabilista sénior pratica-o, consolida-o. Por sua vez, o Economista sabe-o e ensina-o.

Então, quem legislou (para) isto e isto mantém assim, os tais advogados redactores de leis à peça que acumulam com a função de deputados parlamentares de que tantos falam, incluindo Paulo Morais?



domingo, 4 de outubro de 2015

Parabéns, dos que não ganharam sois os primeiros

Páf...ta!

Parabéns à coligação PPD/PSD+CDS/PP, de todos os que não ganharam, ficou em primeira. Que é o mesmo que dizer "parabéns à PAF, foi o/a mais votado/a dos que perderam".

Dizia um 'PSDista' desolado este serão que "mais valia o PSD ter concorrido sozinho, a soma com o CDS é negativa".

Realmente, quando 108 + 24 = 104 (ou 107, depois dos mandatos da emigração)!......
Ou 38,65% + 11,7% = ... 38,64.

Mas há alguém que ganhou, efetivamente. Ainda que não em substância, ganhou. O CDS/PP. Por mais fraca que seja a votação que obtenha quando se coliga, desde que esteja 'com' o mais votado, o CDS/pp pode dizer "GANHAMOS!". Sempre que se muda do taxi (ou da 'minivan') para o autocarro, o CDS pode dizer que ganha. O que terá acontecido ao CDS/PP duas (ou 3) vezes desde a constituição de 1976.

- Ganhamos!!!, ó Nuno Melo, ó Portas; GANHAMOS, Assunção...

O que me lembra a rábula do elefante que corre pela savana fora, junto aos seus pés corre também um pequeno roedor que a dada altura exclama "Oh Pedro, perdão, oh elefante, já viste a poeira que nós os dois conseguimos fazer?!..."

Que importa se é uma vitória de forma mas sem substância. não é, o que importa é que pela segunda (ou terceira) vez desde o 25 de Abril, podemos gritar que Ganhamos. Obrigado PSD por aceitar 'perder' para o CDS.

Quanto ao Pedro Passos, ainda fica para a história como
D. Pedro XIX, "o perdulário"...»

"Eles passarão, o Cavaco, passarôco"

Mais uma Cavacanada:

Estava eu em pacata reflexão pré-eleitoral (uma reflexão frugal, muito Mário Quintana, qualquer coisa como um banco de jardim e um cigarro), e vem o Cavaco desinquietar-me com mais uma daquelas questões que (só) ele inventa,
- "QUE NÃO HAVERÁ SOLUÇÕES GOVERNATIVAS À MARGEM DE S. BENTO". ...
Não sei se é charada, se é a 'adivinha do dia', mas não consego sequer perceber o que seria uma solução "à margem de S. Bento", ainda por cima vindo isto de um tipo que aquilo que realmente quer é sempre o absoluto contrário daquilo que (nos) diz querer.
Seriam umas quantas tendas armadas junto ao semáforo com o letreiro 'Governo de Portugal' (e a bandeira nacional invertida, se possível)?...
Não percebo!... E porque já chamei à conversa o Mário Quintana, apetece-me reescrever assim o seu 'Poeminha do Contra": 
                                          "Eles passarão; o Cavaco, passar...ôco"...