domingo, 1 de dezembro de 2019

 C – Um regime que criando os ministérios para as mais improváveis minudências, mantém há décadas no mesmo e num só Ministério, o Trabalho – e o vasto ramo da laboração das questões laborais, ols Centros de Emprego, a Formação Profissional [1], etc. e a Solidariedade e Segurança Social, esse vasto escopo de actividades e valências  como os Infantários, Lares e Centros de Dia,  o Abono de Família, as prestações sociais pecuniárias na forma dos vários subsídios sociais, etc., - a Solidariedade (social e alargada) e (o vasto escopo d)a Segurança Social, demonstra esse mesmo respeito meramente instrumental por estes 3 desideratos

[1] Formação Não 

[1] - Deixando de lado a forma errática e errada como estão a correr paralelamente correntes de formações iguais, com os mesmos conteúdos programáticos, de um lado a Formação Profissional (CEF, EFA, CP) enquanto Educação Formal tutelada pelo MEC/DGAE e que constituiu Habilitação Literária Formal e por outro a(praticamente a mesma) Formação Profissional enquanto Formação Não Formal, tutelada pelo MTSSS/IEFP que não constitui Habilitação Literária Formal e que para valer alguma coisa obriga  a peregrinar pelos Centros Qualifica a coligir certificados e diplomas, tornando evidente que trocar cromos e preencher cadernetas não é uma actividade infantojuvenil, é uma compulsão humana e societária; apenas vão variando com as idades, os cromos e as cadernetas:

            - Sra. Ministra da Modernização Administrativa (e social, por consequência), seguramente já lhe ocorreu - V/Excia é muito mais esclarecida de que eu, a prova é que é V/Excia a Ministra, não sou eu - já lhe ocorreu que o termo Misericórdia, patrono da criação das Misericórdias de há 500 anos, é o que hoje laicamente chamamos de Solidariedade Social?... Então porqwuê esta despendiosíssima duplicação de grandezas institucionais e despesa pública?...

domingo, 9 de junho de 2019

Correio electrónico no procedimento administrativo

Correio electrónico no procedimento administrativo
(na maioria dos organismos públicos)
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exato!
não existe, não é considerado

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Do Largo do Rato à Faixa de Gaza

A verdade está com a PSP e com o ministro Miguel Macedo, são desordeiros, perturbadores, ameaçadores, violentos... numa palavra, são PALESTINIANOS (a foto abaixo não deixa dúvidas sobre o grau de ameaça de tais agitadores à segurança física das polícias (sic). E por isso, a carga; havia que "carregar" e corrê-los à bastonada desde o Largo do Rato até à Faixa de Gaza!
 



Foto: www.votobranco.comEnquanto homens, primos, cunhados, vizinhos, amigos, os agentes das polícias são boa gente. Mas enquanto polícias, são repressivos. A natureza da polícia (ou GNR) é repressiva. É a de exercer repressão em nome e por conta de poderes instalados que lhe pagam a soldada (aliás, daí vem a palavra soldado). Para carregar sobre o Povo, porque apesar de ser do Povo o poder, é um poder sem poder, um poder "não exercido", abstracto, diluído. É da natureza das Guardas, da guarda pretoriana, da guarda-reais, da guarda-mor ou da republicana. Vejam o papel das "guardas" nas ditaduras da Península Ibérica do séc. XX, para não ir mais atrás. Por isso, pensem melhor os voluntaristas enternecidos: "Polícias ao lado do povo"?... nem numa ficção de Alexandre Dumas!!!
Enquanto homem, um polícia também chora. Mas enquanto polícia, só "lágrimas de crocodilo".

Foto: Podem impor-nos a sua sombra,
não conseguirão extinguir-nos a luz.
[Lisboa, 14.11.2012]


Fotografias: Nuno Botelho e Tiago Miranda, Expresso:
http://expresso.sapo.pt/48-feridos-nos-confrontos-frente-ao-parlamento=f766817
 http://expresso.sapo.pt/48-feridos-nos-confrontos-frente-ao-parlamento=f766817


A polícia é tão mais repressiva e eficaz quanto mais repressivo for o regime e mais próximos forem dela os sicários desse poder. Se forem conterrâneos, melhor. É "visceral", senão genético. Carregar e bater em nome do poder quando no poder está alguém que tem uma origem familiar e territorial idêntica à (ou próxima) dos próprios polícias fá-los sentir "legitimados" e aparentados com esse poder. De resto, poderes e polícias (e até funcionários judiciais!) repressivos vêm quase invariavelmente da "raia-seca".

Nestes quadros psicosociológicos, a polícia é mais polícia quando bate, reprime, castiga, ao passo que ajudar velhinhos ou aleijados a atravessar passadeiras é humilhante. A Polícia veio para a Cidade mas não gosta da Cidade nem dos cidadãos e o mesmo se passa com  os sicários do poder repressivo. E basta aos poderes, originários da mesma raia-seca, rotular os Cidadãos da Cidade de agitadores e desordeiros (e até de "subversivos") e passar essa mensagem à polícia, que esta carrega de imediato, com indisfarçadas sanha (ou sadismo) e proficiência. Os polícias agressores e violentos de ontem, dia 14, não viram os rostos que sangram nestas fotografias, "viram" apenas fascínoras, hooligans e foras-da-lei dos 7 aos 70 anos de idade. Aliás, o polícia bate sempre num e no mesmo personagem, o do "retrato-robot" que lhe passa o poder repressivo. E se a revelação das fotografias "revelou" quem são afinal os inocentes actores que sangram, é um erro de casting só imputavel a si mesmos, actores, não é erro nem excesso das polícias e se as acossam ou acusam demasiado, já virão clamar que estão a fazer uma mistificação e uma vitimação demagógica e que as fotos são "montadas".  

A Polícia reprime menos ou mais a contra-gosto quando quem manda reprimir é Cidadão da Cidade, não é um primo ou conterrâneo da raia-seca. Mas um Cavaco no poder, em qualquer poder, imprime esse cunho familiar fascizado que legitima e mobiliza as polícias e a carga policial está de pronto na rua e a malhar desapiedadamente. As semelhanças das cargas de ontem com as cargas da Ponte 25 de Abril, por exemplo, não são mera coincidência, como mera não é a coincidência entre aquele e este ministro do MAI.

Parafraseando (ou lembrando) o  ZVR, se Cavaco foi eleito por 2,8% dos eleitores portugueses (2,8 em cada 10 portugueses), 1 era polícia (da raia-seca), 1 era funcionário judicial (da raia-seca), mas falta saber quem ou o que era o/a 0,8...


O Ardina