sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A Bela...e os bárbaros

AS (ante script):
Aos que, para defender a barbárie das touradas,  invocam as antigas tradições peninsulares, os valores culturais ou os costumes de antanho, lembro:

- Também por cá já se fizeram imolações de humanos, sacrifícios humanos. Tradição tão ou até mais antiquérrima que as touradas e, de resto, de raiz não só cultural como religiosa...

- Na Roma dos Césares, era espetáculo aberto ao público e por sinal muito concorrido ver animais selvagens a dissecar humanos. Aqui, os humanos - tal como os touros nas touradas - não tinham escolha, eram lá despejados.

Podemos também 'requerer' essas legalizações, isto é, repor esses costumes?...

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Não há Bela...


...sem senão.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Rapa, Tira, Deixa e Põe


O que estes tipos tiram e retiram uns aos outros anda entre o risível e o improvável. Agora, ao Mesquita "retiraram o tapete". Não sei se o da porta de entrada, se o da saída do banho, se o do carro, mas não cabem dúvidas de que lhe retiraram literalmente o tapete. Um caso de polícia.

Quanto ao capacho (ou capachinho), não sei se nunca teve ou se já lho tinham retirado.


Em Elvas (abaixo) desenrolou-se um jogo de a ver quem retira mais aos 90 minutos, sem direito a prolongamento que acabou com um resultado de 2-1.

Francamente, valendo a confiança política destes socialistas e sociais-democratas ultra-neo-liberais tanto como a mais barata fancaria de uma loja dos chineses, parece-me um acto mesquinho.
Para o que vale, deixassem lá o homem ficar com a confiança política e caso fosse necessário um brinquedo igual para o socialista que se segue, isso compra-se em qualquer um desses outlets, stock-outs e stock-offs que por aí abundam, graças às últimas 3 décadas de (es)cavaquismos.

Ainda mais abaixo, outra birra pegada: retiramos a moção porque retiraram o jardim..

É pena, mas não esclarecem se também foi retirado o tapete ou a passadeira vermelha...

(´'O Cínico)


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Diz-me o que te convém, dir-te-ei com quem queres andar

"Diz-se que Portugal é dos países da Europa que tem o mais baixo número de mulheres no topo político e político-administrativo. Diz-se. Mais do que isso, acusa-se.
- E havia de ser diferente porquê, pergunto eu, se quando as mulheres lá chegam tudo continua igualmente masculino?!...
- Então não conhecemos todos o MESTRE neste tipo de "saídas", topete e descaramentos ao longo de 4 décadas de domínios autárquico e distrital?!..."

terça-feira, 19 de agosto de 2014

POR ISSO É QUE A POLÍTICA... É TÃO BONÍTICA

por isso é que a política é tão bonítica, ou não lhe tivesse retratado já tanta beleza a ironia de Violeta Parra (Chile, n.04Out1917, f. 05Fev1967)


"Me han preguntádico varias persónicas
Si peligrósicas para las másicas
Son las canciónicas agitadóricas
Ay que pregúntica más infantílica
sólo un piñúflico la formulárica
Pa' mis adéntricos y momentárica.

Le ha contestádico y al preguntónico
Cuando la guática pide comídica
Pone al cristiánico firme y guerrérico
Por sus poróticos y sus cabóllicas
No hay regimiéntico que los deténguica
Si tienen hámbrica los populáricos.

Preguntadónicos partidirístico
Disimuládicos y muy malúlicos
Son peligrósicos más que los vérsicos
Más que las huélguicas y los desfílicos
Bajito cuérdica firman papélicos
Lavan sus mánicos como Piláticos.

Caballeríticos almidonádicos
Almibarádicos mini ni ni ni ni...
Le echan carbónico al inocéntico
Y arrellenádicos en los sillónicos
Cuentan los muérticos de los encuéntricos
Como frivólicos y bataclánicos..

Varias matáncicas tiene la histórica
En sus pagínicas bien imprentádicas
Para montárlicas no hicieron fáltica
Las refalósicas revoluciónicas
El juraméntico jamás cumplídico
Es el causántico del desconténtico
Ni los obréricos, ni los paquíticos
Tienen la cúlpica señor fiscálico.

Lo que yo cántico es una respuéstica
A una pregúntica de unos graciósicos
Y más no cántico porque no quiérico
Tengo flojérica en los zapáticos
En los cabéllicos, en el vestídico
En los riñónicos, en el corpíñico."


sábado, 2 de agosto de 2014

Melodramas, juras e actos de contrição

Declara Ricardo Salgado ao mesmo tempo que coloca a sua "maçã de adão" entre o indicador e o polegar, "morra eu aqui já e estrangulado se de meu roubei fosse o que fosse"...


...
O cínico