quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A Maria Luis da 'Fazenda'

"Linguagem popular vs linguagem erudita:

A Sra Ministra Maria Luis esclarece que não ordenou 'QUE', apenas se limitou a fazer notar 'QUE'; ela não 'mentiu' (linguagem popular), ela apenas 'densificou' (linguagem erudita)....


'QUE', no caso - e circunstância - as previsões / projeções a fazer "deveriam ser menos pessimistas". 
Não se podendo ignorar o que sobre a eticidade dos atos dizia o outro ("age de forma tal que a máxima da tua ação possa ser lei universal"), imaginemos o Ministro da Justiça a fazer notar ao STJ ou ao CSM que os 'litigantes de massa' (os monopólios) apelam a que 'as decisões judiciais sejam menos tendenciosas' (que não 'tendam tanto' a favor de quem tem razão). 
E o Ministro da Saúde a 'notar' junto da DG Saúde que as informações sobre morte precoce de idosos (por exemplo) deverão ser menos "fatalistas". 
E o dos transportes 'notaria' que o 'fumo' em torno do assunto da VW deveria ser mais 'dissipado'. 
E por aí adiante, até o Ministro da AI dizer aos jornalistas, por exemplo, "sim, é verdade que nós levamos o país a uma nova Patuleia[1], a nós se devem estes levantamentos e convulsões por toda a parte, mas vocês não precisam de acordar toda a gente com essas notícias, não é, há quem trabalhe de noite e precise de descansar..."

[1] -
Sim, eu sei que isso da Nova Patuleia é uma espécie de 'ficção regressiva' mas 'noto' que é precipitado diagnosticarem-me "Transtorno Delirante...

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

QUEM JULGARÁ A "CAVACADA"?...

"Absolutamente!                             

Aliás, foi um golpe corporativista - ou não fosse o P Passos um dilecto discípulo do salarazete de Boliqueime (...)"

Fotos da publicação de F. R. no 'grupo Apoio ao Doutor João Araujo, Advogado do Amigo Jose Socrates'





"A verdade:
A mim parece-me bastante claro. Quem quis a troika, foi quem chumbou o PEC4"
Marinho Osorio"


Isabel: Digam o que disserem essa é a verdade.

Maria: verdade verdadinha

Matias: Quem foi que derrubou o governo do PS, chumbando o PEC IV, tirando todas as possibilidades do governo se poder financiar!..
Marta: É só abutres.

Armandina: Quem derrubou o governor foi o coelho porque disse que estava pronto para desgovernar

Matias: Eles, PSD/CDS não querem assumir a desgraça em que colocaram o País e querem continuar mentindo descaradamente aos Portugueses negando tudo aquilo que fizeram ao povo!..
Armandina: Espero que o povo não, esteja esquecido das promessas do aldrabão, do coelho e companhia grandes aldrabes

Avelino: É verdade,já era tempo do PCP+BE,em vez de andarem a dizer blasfémias,pedirem perdão aos Portugueses,se o Governo é culpado de tudo que o povo sofre,eles também o são,foram eles que os lá puseram.

Alberto: Tudo correu desta forma...Agora só eu sou o culpado...Mas Outubro está a chegar com a boa nova

Goretti: Grande verdade

Arminda: o PS e PSD é que arruinaram o País e agora culpam outros, vergonha ???

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"Absolutamente!


Aliás, foi um golpe corporativista (ou não fosse o P Passos um dilecto discípulo do salarazete de Boliqueime): Como, de resto, a tal carta do Passos deixa bem à vista, este movimentou-se junto das "corporações", mormente a banqueira - e estas junto daquele, obviamente - para gerar um "movimento" que, também com a (já) típica participação de Cavaco (envolvido até ao pescoço mas a fazer de conta que não) viria depois, em bloco, esmagar um Primeiro-Ministro que acabaria por ver o seu próprio ministro das finanças a fazer coro com esse neo-corporativismo (há sempre um Conde Andeiro nestas coisas, chame-se ele Vasconcelos ou Teixeira dos Santos). 

Quando se sabe que nos 4 ou 5 países que, de alguma forma, estiveram sob resgate, Portugal foi aquele em que o apoio à banca exigiu mais volume (ou dinheiro) e tendo-se o Passos "aliado" a essa mesma banca ao pressionar para o resgate em 2011, torna-se óbvio a quem fazia o "frete" quer Passos, quer o PSD. 

Daí que se convoque Paulo Rangel para esta discussão: se o governo NÃO FOSSE PSD, teria havido uma investigação (ainda que meramente parlamentar) sobre essa golpada corporativista que "exigiu" o resgate e a 'troika'...


Por outro lado, esse investigação (meramente parlamentar que fosse), teria que recuar aos tempos em que Cavaco, o PR, não se coibia de condicionar a governação de Sócrates, criticando publicamente as medidas de austeridade e de contenção do seu governo, e inflamando grupos sócio-profissionais como o professorado, por exemplo, que desenvolveu no segundo governo de Sócrates e através das "novas tecnologias" a maior detracção e oposição "pessoalizada" jamais feita em Portugal contra um governante em particular. 

Atento o discurso hodierno de Cavaco, é legítimo perguntar o que o "movia" naquela época (e que, de resto, era o mesmo que o 'move' desde sempre).

Talvez a justiça não venha nunca a julgar a (plural e corporativa) "Cavacada" e o Povo - temo - também não. Mas a História não o(s) vai deixar impune(s)."

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ver tb: