sábado, 20 de julho de 2013

A coisa excelentíssima

Em 1967,

(pouco depois, Salazar cairia da cadeira, para quem não sabe ou não se lembra),

pronunciava-se assim este futuro homem de estado:


 “integrado no actual regime político; não exerço qualquer actividade política”


E no mesmo âmbito e momento, “delatava” o sogro e “renegava” a segunda mulher daquele:


“o sogro casou em segundas núpcias com Maria Mendes Vieira com quem reside e com quem o declarante não priva”
Ora vivendo o sogro com a sua mulher e com esta não privando este “regedor voluntário dos costumes”, tampouco privaria com o sogro; encontrar-se-ia com ele de fugida, na rua e às escondidas, quando muito.

 - Mas que desprezível, biliosa e reptiliana (desculpem-me os répteis) atitude (nada que lhe não conheçamos, de resto, veja-se o discurso de vitória mais recente)

Por outro lado, PARABÉNS MARIA: Algumas mulheres revelam-se exímias a escolher o pai dos seus filhos e dos netos do(s) seu(s) pai(s)!

….eu também assinei a recente petição, mas pergunto-me se estamos a pedir a demissão deste “democrata e professor-doutor” pelas razões mais atinentes e pertinentes. Lá fora os critérios de escolha dos políticos são, mais que as habilitações académicas, o saber, a reputação e o carácter. Ora, e como diz o ditado, a raposa muda de pele, mas não muda de carácter.

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