Com o maior sentido de respeito pelos doentes de paramiloidose ou pelos outros padecimentos aqui referidos, imagine-se que o governo era formado exclusivamente por pessoas com esta patologia. Ou então, exclusivamente formado por amblíopes. Ou por manetas, por exemplo. Seria de um gosto mórbido e levar-nos-ia até a temer uma espécie de conspiração pérfida ou malévola...
- Um primeiro-ministro que chama piegas aos cidadãos (e à cidadania);
- Um ministro que apesar de não ter feito outra carreira senão a de profissional da política, acusa os portugueses de serem calões ("há mais cigarras que formigas");
- Um conselheiro do governo que classifica os empresários de ignorantese que os chumba no primeiro ano da sua universidade;
- Um Ministro (ou "equivalente") que manda os jovens emigrar(melhor fora que os mandasse francamente à m...).
Onde andará o Lobo Antunes das neurociências - psd/mandatário e tudo - e porque não cria um gabinete-sombra para tratar esta gente toda?...
Os arautos da transparência, têm como exemplo
disso mesmo, transparência ?
Texto atrib a Domingos Ferreira Professor/Investigador Universidade do Texas, EUA, Universidade Nova de Lisboa
"O adjunto do primeiro-ministro, o senhor Carlos
Moedas, veio agora a saber-se, tem 3 empresas ligadas às Finanças, aos Seguros
e à Imagem e Comunicação. Como sócios, teve os senhores Pais do Amaral,
Alexandre Relvas e Filipe de Button, a quem comprou todas as quotas em Dezembro
passado.Como
clientes, tem a Ren, a EDP, o
IAPMEI, a ANA, a Liberty Seguros, entre outros.
Nada obsceno, para quem é adjunto de Pedro Passos Coelho!
E não é que Moedas até comprou as participações dos ex-sócios para
"oferecer" o bolo inteiro à mulher?! (disse-o ele à Sábado).
Não esquecer ainda que Carlos Moedas é um dos homens de confiança do Goldman
Sachs, a cabeça do Polvo Financeiro Mundial, onde estava a trabalhar antes de
vir para o Governo.
Também António Borges é outro ex-dirigente do Goldman, e que está agora a
orientar(!?) as Privatizações da TAP, ANA, GALP, Águas de Portugal, etc.
Adoráveis, estes liberais de trazer por casa, dependentes do Estado, quer para
um emprego, quer para os seus negócios.
Lamentavelmente, à política económica suicidária da UE, que resultou nas
tragédias que já todos conhecem, acresce a queda do Governo Holandês
(ironicamente, acérrimo defensor da austeridade) e o agravamento da recessão em
Espanha. Por conseguinte, a zona euro vê o seu espaço de manobra cada vez mais
reduzido e os ataques dos especuladores são cada vez mais mortíferos.
Vale a pena lembrar uma vez mais que o Goldman and Sachs, o Citygroup, o Wells
Fargo, etc., apostaram biliões de dólares na implosão da moeda única. Na
sequência dos avultadíssimos lucros obtidos durante a crise financeira de 2008
e das suspeitas de manipulação de mercado que recaíam sobre estas entidades, o
Senado norte americano levantou um inquérito que resultou na condenação dos
seus gestores.
Ficou também demonstrado que o Goldman and Sachs aconselhou os seus clientes a
efectuarem investimentos no mercado de derivados num determinado sentido.
Todavia, esta entidade realizou apostas em sentido contrário no mesmo mercado.
Deste modo, obtiveram lucros de 17 biliões de dólares (com prejuízo para os
seus clientes).
Estes predadores criminosos, disfarçados de banqueiros e investidores
respeitáveis, são jogadores de póquer que jogam com as cartas marcadas e, por
esta via, auferem lucros avultadíssimos, tornando-se, assim, nos homens mais
ricos e influentes do planeta. Entretanto, todos os dias são lançadas milhões
de pessoas no desemprego e na pobreza em todo o planeta em resultado desta actividade
predatória. Tudo isto, revoltantemente, acontece com a cumplicidade de
governantes e das autoridades reguladoras.
Desde a crise financeira de 1929 que o Goldman and Sachs tem estado ligado a
todos os escândalos financeiros que envolvem especulação e manipulação de
mercado, com os quais tem sempre obtido lucros monstruosos. Acresce que este
banco tem armazenado milhares de toneladas de zinco, alumínio, petróleo,
cereais, etc., com o objectivo de provocar a subida dos preços e assim obter
lucros astronómicos. Desta maneira, condiciona o crescimento da economia
mundial, bem como condena milhões de pessoas a fome.
No que toca a canibalização económica de um país, a fórmula é simples: o
Goldman, com a cumplicidade das agências de rating, declara que um governo está
insolvente, como consequência as yields sobem e obriga-o, assim, a pedir mais
empréstimos com juros agiotas. Em simultâneo, impõe duras medidas de
austeridade que empobrecem esse pais. De seguida, em nome do aumento da
competitividade e da modernização, obriga-os a abrir os seus sectores
económicos estratégicos (energia, águas, saúde, banca, seguros, etc.) às
corporações internacionais.
Como as empresas nacionais estão bastante fragilizadas e depauperadas pelas
medidas de austeridade e da consequente recessão, não conseguem competir e
acabam por ser presa fácil das grandes corporações internacionais.
A estratégia predadora do Goldman and Sachs tem sido muito eficiente. Esta
passa por infiltrar os seus quadros nas grandes instituições políticas e
financeiras internacionais, de forma a condicionar e manipular a evolução
política e económica em seu favor e em prejuízo das populações.
Desta maneira, dos cargos de CEO do Banco Mundial, do FMI, da FED, etc., fazem
parte quadros oriundos do Goldman and Sachs. E na UE estão: Mário Draghi (BCE),
Mário Monti e Lucas Papademos (primeiros-ministros de Itália e da Grécia,
respectivamente), entre outros.
Alguns eurodeputados ficaram estupefactos quando descobriram que alguns
consultores da Comissão Europeia, bem como da própria Angela Merkel, têm fortes
ligações ao Goldman and Sachs. Este poderoso império do mal, que se exprime
através de sociedades anónimas, está a destruir não só a economia e o modelo
social, como também as impotentes democracias europeias."
(ou como a uma "barata tonta" se junta rapidamente um "zangão castrado")
"O laborioso currículo profissional da "formiga" Miguel Macedo
Vejam o currículo profissional do ministro que disse que em Portugal há cigarras a mais e formigas a menos:
· Deputado nas V, VI, VII, VIII, X e XI Legislaturas
· Secretário de Estado da Juventude (1990-1991);
· Vereador da Câmara Municipal de Braga (1993-1997);
· Secretário de Estado da Justiça nos XV e XVI Governos Constitucionais (2002-2005);
· Secretário-Geral do PSD (2005-2007);
· Membro da Assembleia Municipal de Braga
· Líder Parlamentar do PSD (2010-2011);
Como diz o povo, este senhor "nunca fez nada na puta da vida" a não ser encostar o cu às cadeiras do OE. E é um artista destes que sugere que o povo português é formado maioritariamente por gandulos e preguiçosos?
...Bem, o rapaz, como convém aos deputados, ainda é sócio de um escritório de advogados e de uma consultora.
Esta formiguinha exemplar foi afinal a cigarraque em tempos declarou ao Tribunal Constitucional que tinha uma casa em Lisboa, onde vivia, mas para sacar aos portugueses um subsídio de residência, declarou que morava em Braga..."
Protagonista d'a ejeculação precoce de 15 de março de 74 (também conhecida por "Intentona das Caldas" e "Golpe das Caldas"), não nasceu para ficar na história, nasceu para ficar em estorias e estorietas de caserna. Ou de casernas, dentro ou fora dos aquartelamentos. Lambe-botas spinolista (mais um), chegou a general não sei com que feitos e com que literacia (mesmo se só a militar) e com a linguagem carregada de calão, jargão e ligeirezas que usa um estivador (apenas) no trabalho ou um primeiro-sargento (apenas) na instrução; e desde 74 até hoje terá cumprido fielmente o papel que que lhe "caricatura" ou ilustra (e lhe consagra) aquele interessante documentário "o dia da Liberdade": javarda! Exerce os seus consulados a javardar. Com uma altivez patológica, e sem a menor noção do que é ou do que vale, o Sr. General abre a boca e japardisa...
O capital financeiro não deveria ser
objecto de negócio mas na realidade não é assim.
Sempre que pedimos
empréstimos, o Banco cria mais
dinheiro, não nos empresta o dinheiro que já tem de outros depósitos
mas literalmente cria dinheiro com a promessa do indivíduo que pede o
crédito em pagá-lo; através de juros. Ou seja, sem dívida não existe
dinheiro. ( "That is what our money system is. If there were no debts in
our money system, there wouldn't be any money)."
A
nossa economia depende de crédito constante e se a quantidade de
empréstimos reduzir acontece o que sucedeu em 1929, o que demonstra que
vivemos num sistema económico completamente absurdo e imperfeito!
Partindo deste facto, o "capital" só serve para ser transaccionado, de forma a
representar mais-valia e lucro. A questão aqui premente é que não
podemos continuar a viver com este tipo de sistema económico que explora o
trabalhador e enriquece os líderes que "representam" (supostamente) a
riqueza que nós produzimos. Na verdade, o que o ser humano necessita
são recursos que de ser geridos "mesmo
que existem apenas duas pessoas e daí a necessidade de economia". Porque a economia nasceu da necessidade de gerir recursos e não de gerir capital. O que
realmente precisamos é de abundância de recursos e não de vivermos num
sistema que premeia a escassez e daí acreditar numa altenativa a este
sistema corrupto sem necessidade sequer de dinheiro! Se tivermos à
disposição tudo o que precisamos não haverá propósito na existência de
dinheiro, já que supostamente só o usamos para trocar por algo que nos é
essencial. Se já existir de antemão, não precisamos de trocar nada
para o obter, não havendo necessidade de trabalhos forçados entre outras
obrigações.
COMO ADENDA (i.e., sobre a mesma matéria e noutra linha de pensamento),
O
que se pretende é a compreensão de que as necessidades são diferentes dos
desejos, sejam as primeiras intrínsecas ao ser (comida nutritiva, água
potável, ar puro, interconectividade
social e cultural, afecção, amor, habitação, cuidados médicos, educação
e segurança) e as segundas acrescentos ao ser (meios rápidos de
transportes, produção, distribuição e segurança energética, coesão
social, etc. Por isso, e nesta era de abundância tecnológica e de
know-how, o que se pretende é a quebra das tradições monetárias, religiosas e
sociais que nos prendem a modelos milenares obsoletos. "O acesso a
recursos, à partilha de conhecimentos e à cooperação serão o próximo
passo de uma verdadeira civilização porque este sim é o momento mais
crítico do ser humano, o da transição para uma civilização estado 1" (Michio Kako).
Nuns dias temos a sensação de que metade da população (ou mais) anda no psiquiatra e preocupamo-nos solidariamente. Mas noutros temos a séria impressão de que ainda nem lá anda (e devia andar) e ficamos transidos de medo:
"Proposta de Beatriz Pereira da Universidade do Minho defende que câmaras municipais deviam dar uma bicicleta a cada aluno do 1º ao 9º ano de escolaridade em vez de financiar o seu passe escolar. Leia e ouça também declarações da docente".
www.expresso.pt com UMinho - 14:39 Quarta feira, 5 de setembro de 2012
Seria a profecia de Edwin A. Abbott realizada, uns quantos milhares de triângulos de cartolinha deslocando-se sobre círculos num cenário da Flatland...
E pensar que houve - e ainda haverá, porventura - quem tivesse medo aos marcianos de Marte: Os marcianos e marcianas de cá são mais ameaçadores. Não são alienígenas, mas são. Digo eu. Ou então, Marte é já'qui. No meu caso concreto, tenho-o a menos de um quilómetro.
Esta emérita investigadora e catedrática, defende que a) numa cidade, num concelho, num distrito, numa província (o Minho!) cheia, cheio, cheios/as de colinas, de ravinas, de subidas íngremes, sem condições objectivas para um ciclismo urbano e, pior ainda, sem sequer um mínimo de cultura cívica para tal fim, b)numa cidade, num concelho, num distrito, numa província (o Minho!) que tem o maior índice de pluviosidade e precipitação do país, "os alunos do 1º ao 9º ano de escolaridade", isto é, crianças (às quais chama jovens) dos seis aos 15 anos, podem/devem ir de bicicleta para a escola!!!
De verão e inverno. Perdão, de outono, inverno e primavera; no verão não costuma haver aulas, salvo as universidades de verão que devem ser aquelas onde esta investigadora investiga, além de que são ainda aquelas onde o Doutor Relvas...também não vai!
Mas mesmo que não fossem as crianças. Mesmo que fossem apenas os adolescentes, i.e., os estudantes entre o 9º e o 12º ano. Será que a académica (que pelos vistos não sabe o que é a chuva) já investigou a morfologia quer do espaço urbano, quer do concelho?...
Reuniu nas suas investigações um grupo de adolescentes de Gondizalves e Semelhe e experimentou ir e vir da escola de Maximinos de bicicleta, fazendo o mesmo depois em Moure, São Paio de Pousada, Navarra e Adaúfe, Tenões, São Pedro e São Mamede de Este e ainda em Aveleda, Vilaça e Celeirós?...
Eu sei que houve alguém que há um par de milénios prometeu aos idiotas que deles seria o reino dos céus. Mas não prometeu que também o da Terra, da investigação e da universidade.
Esta gente é doida, é cara e é perigosa! É doida e o que diz e faz demonstra-o à saciedade. É cara porque estas investigações custam dinheiro E é perigosa porque tem tribuna, tem espaço de pregação pública e às vezes até tem poder - nem que seja o de persuasão - para implementar os seus dislates e desmandos.
Seguramente que a Investigadora da UM/IEC sabe onde se situa o Clib de Gualtar. Ora faça lá o favor de convencer os papás dos alunos do Clib (a maioria mora nos Hillside de Tenões e Lamaçães) a mandarem os meninos de bike para o colégio.
***
Little Boxes - Versão original (Malvina Reynolds)
"Little boxes on the hillside / Little boxes made of ticky tacky / Little boxes on the hillside / Little boxes all the same, There's a pink one and a green one / And a blue one and a yellow one / And they're all made out of ticky tacky
And they all look just the same.
And the people in the houses / All went to the university / Where they were put in boxes / And they came out all the same And there's doctors and lawyers / And business executives / And they're all made out of ticky tacky
And they all look just the same.
[ Lyrics from: http://www.lyricsmode.com/lyrics/m/malvina_reynolds/little_boxes.html ] And they all play on the golf course / And drink their martinis dry / And they all have pretty children / And the children go to school, And the children go to summer camp / And then to the university / Where they are put in boxes
And they come out all the same.
And the boys go into business / And marry and raise a family / In boxes made of ticky tacky / And they all look just the same, There's a pink one and a green one / And a blue one and a yellow one / And they're all made out of ticky tacky
And they all look just the same"
***
Las Casitas del Bárrio Alto - Trad. e adap do original pelo mologrado Victor Jara no fim dos anos 60:
"Las casitas del barrio alto / con rejas y antejardín / una preciosa entrada de autos / esperando un Peugeot. Hay rosadas, verdecitas / blanquitas y celestitas / las casitas del barrio alto / todas hechas con recipol.
Y las gentes de las casitas / se sonríen y se visitan / Van juntitos al supermarket / y todos tienen un televisor.