sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Alto Comissariado para a Compaixão com Miguel Relvas

Compadecei-vos um pouco, são penas e provações a mais até para um pobre de espírito e é parca a paga, mesmo tratando-se do "reino dos céus". Relvas, coitado, chega a lembrar Jean Baptiste Grenouille, o personagem de "O Perfume" e as tramas em que acaba envolvido as de "O Pássaro Pintado" de Jerzy Kosinski.

Começa logo pelo pecado original de um apelido que mais parece um patronímico de "Casso" (it). Um homem chamado Cassola (Fernando Miguel Cassola etc. Relvas) é uma criatura improvável, condenada a uma dura luta pela sobrevivência do seu "ser social", sendo esta, muito provavelmente, uma das razões para os seus arremedos de peixeira e o tom de voz aflautado e acintoso.  

Depois, porque escasso de identidade - tal como Jean Baptiste -
já se secularizava como "Dr." quando mal terminara a primeira cadeira do primeiro ano:





"Na passada semana constatei que o ministro Miguel Relvas era afinal doutor bem antes de o ser. Em 2003 em    inaugurações, provavelmente batizados, casamentos, presenças e afins, o "Dr." lá foi ficando gravado nas placas descerradas por esse país fora. Miguel espalhava magia a cada corda que puxava: o "Dr." aparecia a cada bandeira de município que aterrava aos seus pés, entre sorrisos e palminhas. Isto quatros anos antes de concluir a sua licenciatura - o bonito ano de 2007. Ano de grande sucesso académico para o doutor e certamente de muito estudo, clausura e dedicação. Lancei a iniciativa "rota dos doutores em placas de inauguração" e em poucos dias recebi (e-mail - 100refens@gmail.com ) fotografias interessantes. Houve no entanto uma que me chamou a atenção. Como não quero ser injusto e acusado de retirar mérito a quem o tem (?), fica a prova de que afinal o ministro Relvas era "Dr." já em 2002 em Murça e não apenas em 2003 em Esposende, como divulguei. Quase um ano de "douturismo" ( uma espécie de turismo do "Dr." em placas de inauguração) estava a ser sonegado a Miguel Relvas. Mea culpa. Fica o pedido público de desculpas ao Dr. Miguel Relvas e a garantia que, se me chegarem fotografias em que se confirme que V. Exa. era já "Dr." sete, oito, quinze, vinte ou trinta anos antes de se licenciar, agirei exatamente da mesma forma, com humildade. 
Tiago Mesquita (www.expresso.PT)



Como consequência, estas dúvidas biográficas e identitárias ganham eco rapidamente nos meios sociais (https://www.youtube.com/watch?v=b7FcZjWPJAU).

Nascendo e sendo planeta e sem luz própria, teve que reunir artes de alquimista para ajudar a dar a [!] luz a "estrelas" opacas como Passos Coelho:


Perseguido e rechaçado por todos os lados, quando, complacente, tenta cooperar, nem que seja cantando, o mais que consegue é... balir:







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